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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Metas

Todos os dias nos sao propostos desafios, dos mais variados tipos... ha os que nos passam ao lado por completo, os que queremos muito atacar e vencer pela pura satisfacao pessoal mas depois existem outros, muito  mais complicados, sao aqueles que nos sao impostos pelas adversidades da vida, aqueles que simplesmente temos de encarar porque temos e caso contrario as consequencias sao nefastas a nos e ate aos que nos rodeiam...

Mas pensei este texto para me dedicar sobretudo aos que nos autopropomos... aqueles que atacamos para nos sentir vivos, uteis, sentir que nao somos apenas mais um entre tantos outros... e bom fazer a diferença, porra!

nao ha nada como atacar o gigante e doma-lo... sentarmos-nos na sua cabeça e desfrutar da paisagem que a nos se mostra... a sensacao de perceber que o gigante nao e propriamente um monstro mas sim algo que a natureza criou para se destacar de tudo o resto, um ser que serve de alvo e objectivo aos demais...

"quero ir la acima ver como e", "que sera que se ve dali?"
pensamentos constantes que nos ocorrem e que nos fazem querer tirar a prova dos nove e ir la ver por nos proprios... e como e bom quando la chegamos... 

nao se pode dizer que seja o fim do mundo, mas certamente da pa ver daquela altura... mas percebe-se o quao longe esta esse fim do mundo! a meio podemos ver a natureza virgem, onde longos prados de fetos pintam o chao com formas no ceu inspiradas, aqui e ali ervas rasteiras duras, resistentes, mas lindas vao sendo alimento aos insectos mais estranhos.. abelhas que nao o sao de facto... nada e o que parece simplesmente.. mas esta vida fantastica, comandada pelo compasso constante do vento e simplesmente unica.

fui inundado por esta onda, infelizmente por breves instantes, mas fiquei viciado... preciso daquela paz, renovar aquela sensacao... perceber de novo a amabilidade dos bichinhos que nos pousam no corpo sem qualquer intencao de nos magoar, deitar-me de novo na rocha que me deixa o corpo a dancar ao som do vento e do bater das asas dos poucos animais que por la vivem... musica tao complexa, tao intensa e penetrante! como pode ser feita de forma tao simples? de forma tao involuntaria?

Tiago Madureira


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