Mas pensei este texto para me dedicar sobretudo aos que nos autopropomos... aqueles que atacamos para nos sentir vivos, uteis, sentir que nao somos apenas mais um entre tantos outros... e bom fazer a diferença, porra!
nao ha nada como atacar o gigante e doma-lo... sentarmos-nos na sua cabeça e desfrutar da paisagem que a nos se mostra... a sensacao de perceber que o gigante nao e propriamente um monstro mas sim algo que a natureza criou para se destacar de tudo o resto, um ser que serve de alvo e objectivo aos demais...
"quero ir la acima ver como e", "que sera que se ve dali?"
pensamentos constantes que nos ocorrem e que nos fazem querer tirar a prova dos nove e ir la ver por nos proprios... e como e bom quando la chegamos...
nao se pode dizer que seja o fim do mundo, mas certamente da pa ver daquela altura... mas percebe-se o quao longe esta esse fim do mundo! a meio podemos ver a natureza virgem, onde longos prados de fetos pintam o chao com formas no ceu inspiradas, aqui e ali ervas rasteiras duras, resistentes, mas lindas vao sendo alimento aos insectos mais estranhos.. abelhas que nao o sao de facto... nada e o que parece simplesmente.. mas esta vida fantastica, comandada pelo compasso constante do vento e simplesmente unica.
fui inundado por esta onda, infelizmente por breves instantes, mas fiquei viciado... preciso daquela paz, renovar aquela sensacao... perceber de novo a amabilidade dos bichinhos que nos pousam no corpo sem qualquer intencao de nos magoar, deitar-me de novo na rocha que me deixa o corpo a dancar ao som do vento e do bater das asas dos poucos animais que por la vivem... musica tao complexa, tao intensa e penetrante! como pode ser feita de forma tao simples? de forma tao involuntaria?
Tiago Madureira
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