O vento toca-me a face e parece que se entranha na minha pele, como que um creme que faz todo o meu corpo deslizar por paragens que nunca antes conheci...
lembra uma melodia classica que faz tudo em meu redor dancar um ritmo estranho... as folhas seguem uma especie de tango nunca por mim visto antes, numa harmonia tal que parece ate o proprio tronco inundar de vida e movimento... parece ate que as proprias raizes saltam do subsolo para plenamente poder disfrutar da melodia tao maravilhosa das cordas da natureza provinda.
e esta danç parece contagiar tudo e todo... a minha mao ignora-me agora e retira-me todos os pensamentos, sentimentos, senasaçoes que em minha cabeca circulam e eterniza-os numa folha de papel a pressa improvisada...
o tempo clamamente voa... e eu vou junto, nas suas malhas... mas infelizmente nada mais que eu espirito segue em tal jornada e logo que os meus olhos reabrem e podem reparar no que a frente lhes surge, desvanece-se o paraiso e volta o fosso...
um buraco negro, terrivesmente bem edificado, pleno de pessoas iguais e sem as quais a vida seria muito melhor.. nao quero, nao posso, mas tenho de saltar!
Paz no coracao, espada sempre a cintura!
Tiago Madureira
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Meninada
os dias vao passando ate que uma noite acabamo mesmo por nao conseguir fugir mais ao pensamento pelo qual tenho fugido e passado... n queria, n queria mesmo chegar aqui...
a espada, a parede, a morte que se mostra certa, o gume que cada vez brilha mais e direcao ao coracao ja em mil pedaços... s correr o bixo pega, s ficar o bixo come...
dizem que sempre ha uma soolucao, uma alternativa, e talvez ate seja verdade.. mas sera viavel? muitas vezes temos de entrar de peito aberto e preparar para as consequencias...
poderia isso ter sido evitado previament? sim quase de certexa que sim..
mas seria necessaria um planeamento, tempo pa digerir pensamentos, tempo que preferimos sempre usar para olhar para o que ta feito... porque tudo o resto exige demasiado esforço...
sabemos que quando nos aplicamos, em conjunto, em grupo, por vexes apenas com nos mesmos, mas quando nos aplicamos de facto, somos capazes de tudo... mas entao porque raramente queremos isso?
vou-me aplicar para que? se o outro tambem nao se aplica e daqui vem um estupido, mas que acaba por ser inevitavel, efeito bola de neve... bola que comeca logo gigante e que nos nem tentamos cortar, aparar, minimizar... cansa, foda-se!
e o maior mal e que e contagiante.... ja nem sequer vontade de escrever tenho a maior parte das vezes, ja vejo inutil a minha tentativa de me esforçar por algo melhor... continuo a disparar de olhos vendados para um alvo que tende em fugir as minhas balas... entao para que mais energia? para que mais recursos? para que? para que?...
eu proprio me sinto cansado de absolutamente tudo...
tudo o que agarrei como solida rocha com o tempo s tem transformado em areia e fugido de mim ao vento que mesmo tenue leva-me tudo...
pois bem que nao fique nada... minha mao suja com apenas alguns graos e mais do que suficiente... pois sao esses graos colados que realmente interessa...
o resto que foi... um dia sera mao e chorara ppor nao ter ficado na protecao quente mais tempo
Tiago Madureira
a espada, a parede, a morte que se mostra certa, o gume que cada vez brilha mais e direcao ao coracao ja em mil pedaços... s correr o bixo pega, s ficar o bixo come...
dizem que sempre ha uma soolucao, uma alternativa, e talvez ate seja verdade.. mas sera viavel? muitas vezes temos de entrar de peito aberto e preparar para as consequencias...
poderia isso ter sido evitado previament? sim quase de certexa que sim..
mas seria necessaria um planeamento, tempo pa digerir pensamentos, tempo que preferimos sempre usar para olhar para o que ta feito... porque tudo o resto exige demasiado esforço...
sabemos que quando nos aplicamos, em conjunto, em grupo, por vexes apenas com nos mesmos, mas quando nos aplicamos de facto, somos capazes de tudo... mas entao porque raramente queremos isso?
vou-me aplicar para que? se o outro tambem nao se aplica e daqui vem um estupido, mas que acaba por ser inevitavel, efeito bola de neve... bola que comeca logo gigante e que nos nem tentamos cortar, aparar, minimizar... cansa, foda-se!
e o maior mal e que e contagiante.... ja nem sequer vontade de escrever tenho a maior parte das vezes, ja vejo inutil a minha tentativa de me esforçar por algo melhor... continuo a disparar de olhos vendados para um alvo que tende em fugir as minhas balas... entao para que mais energia? para que mais recursos? para que? para que?...
eu proprio me sinto cansado de absolutamente tudo...
tudo o que agarrei como solida rocha com o tempo s tem transformado em areia e fugido de mim ao vento que mesmo tenue leva-me tudo...
pois bem que nao fique nada... minha mao suja com apenas alguns graos e mais do que suficiente... pois sao esses graos colados que realmente interessa...
o resto que foi... um dia sera mao e chorara ppor nao ter ficado na protecao quente mais tempo
Tiago Madureira
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Too Bad - Nickelback
Ha musicas que simplesmente dizem tudo o que nos vai na alma a determinado momento da nossa vida... esta e a musica de hoje sem qualquer duvida! de hoje e talvez de uns dias para ca...
Mothers hands were lined with dirt
From long days in the field
And mothers hands are serving meals
In a cafe on this street
With mouths to feed
Just trying to keep clothing on our backs
And all I hear about is
How it's so bad, it's so bad
It's too bad, it's too bad
Too late, so wrong, so long
It's too bad that we had no time to rewind
Let's walk, let's talk
Let's talk
You left without saying goodbye
Although I'm sure you tried
You call and ask from time to time
To make sure we're alive
But you weren't there
Right when I'm needing you the most
And now I dream about it
How it's so bad, it's so bad
It's too bad, it's too bad
Too late, so wrong, so long
It's too bad that we had no time to rewind
Let's walk, let's talk
Let's talk
Father's hands are lined with guilt
For tearing us apart
Guess it turned out in the end
Just look at where we are
Made it up, still got clothing on our backs
And now I scream about it
How it's so bad, it's so bad
It's too bad, it's too bad
Too late, so wrong, so long
It's too bad that we had no time to rewind
Let's walk, let's talk
Let's talk
No time, last one, let's go
Mothers hands were lined with dirt
From long days in the field
And mothers hands are serving meals
In a cafe on this street
With mouths to feed
Just trying to keep clothing on our backs
And all I hear about is
How it's so bad, it's so bad
It's too bad, it's too bad
Too late, so wrong, so long
It's too bad that we had no time to rewind
Let's walk, let's talk
Let's talk
You left without saying goodbye
Although I'm sure you tried
You call and ask from time to time
To make sure we're alive
But you weren't there
Right when I'm needing you the most
And now I dream about it
How it's so bad, it's so bad
It's too bad, it's too bad
Too late, so wrong, so long
It's too bad that we had no time to rewind
Let's walk, let's talk
Let's talk
Father's hands are lined with guilt
For tearing us apart
Guess it turned out in the end
Just look at where we are
Made it up, still got clothing on our backs
And now I scream about it
How it's so bad, it's so bad
It's too bad, it's too bad
Too late, so wrong, so long
It's too bad that we had no time to rewind
Let's walk, let's talk
Let's talk
No time, last one, let's go
terça-feira, 7 de setembro de 2010
computadores vs pessoas
perdido entre pensamentos pela musica, numa completamente que nem eu nem o computador procuramos entender, a vida vai passando, coisas vao acontecendo e como sempre o tempo voa... a minha companhia esta ali, a distancia de um olhar, encostado a meus dedos...
muito mais do que uma maquina, o que importa e o k ele representa... tudo aqui a milesimos de segundo, centimetros de distancia, mas tudo irreal ainda assim... um mundo novo, mas por todos ja conhecido... com tudo pa dar, porque alguem ja lhe deu... n sera o computador tudo aquilo que somos enquanto humanidade, nao sera uma imagem de quase tudo o que podemos ver...
amor, odio.. todo o tipo de sentimentos estao mascarados nesta maquina que criamos... por vexes mascarados, mas estao la...
como conseguimos representar tal coisas sob a forma de 0's e 1's? a verdade e k estao la...
principalmente no que diz respeito as relacoes interpessoais... um computador e igualxinho a uma pessoa... nunca nem fazemos ideia do que por dentro corre, a unica coisa que conseguimos perceber e aquilo que nos e dito e nos salta a vista e mesmo quando os erros internos sao colossais, so os vemos quando ja sao irremediaveis e algo parou de funcionar...
but i'm on the outside
i'm lookin in
i can see through you
see your true colors
couse inside your ugly
ugly like me
i can see through you
see to the real you
esta aki um verso que me diz mesmo mt... infelizmente cada vez mais...
e mesmo ja nao sabendo como me expressar... entendam a musica
outside dos staind
muito mais do que uma maquina, o que importa e o k ele representa... tudo aqui a milesimos de segundo, centimetros de distancia, mas tudo irreal ainda assim... um mundo novo, mas por todos ja conhecido... com tudo pa dar, porque alguem ja lhe deu... n sera o computador tudo aquilo que somos enquanto humanidade, nao sera uma imagem de quase tudo o que podemos ver...
amor, odio.. todo o tipo de sentimentos estao mascarados nesta maquina que criamos... por vexes mascarados, mas estao la...
como conseguimos representar tal coisas sob a forma de 0's e 1's? a verdade e k estao la...
principalmente no que diz respeito as relacoes interpessoais... um computador e igualxinho a uma pessoa... nunca nem fazemos ideia do que por dentro corre, a unica coisa que conseguimos perceber e aquilo que nos e dito e nos salta a vista e mesmo quando os erros internos sao colossais, so os vemos quando ja sao irremediaveis e algo parou de funcionar...
but i'm on the outside
i'm lookin in
i can see through you
see your true colors
couse inside your ugly
ugly like me
i can see through you
see to the real you
esta aki um verso que me diz mesmo mt... infelizmente cada vez mais...
e mesmo ja nao sabendo como me expressar... entendam a musica
outside dos staind
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
morena 2
Era Primavera, um sol ameno iluminava o ceu limpo de qualquer nuvem....
em frente aparecia um extenso oceano de pessoas de onde n se conseguia distinguir fosse quem fosse... cabecas, vultos, corpos... mas nao era gente de facto, ninguem que despertasse a atencao de forma alguma. talvez robots que da mesma serie faziam parte.
e quando a vista ja comeca a cansar de sempre ver a mesma coisa, ela olha para tras, olha para mim... o proprio sol serviu de holofote, distinguindo aquela magnifica criacao da natureza de todo um resto de moribundos...
a sua pele era luz que o seu cabelo ondulado distribuia pelo mundo ao seu redor, num jogo unico de ritmos que pareciam hipnotizar quem quer que se atrevesse a enfrentar tal beleza... um sorriso com o brilho duma estrela cabia em seus labios, estrela que iluminava o caminho do paraiso onde ela era a meta no cume da montanha felicidade...
dona de olhos magicos que pareciam deixar um rasto de impossivel resistencia a quem quer que seguisse o trilho por ela usado.
Feiticeira? feiticeira... da luz, da brancura que me agarrou, da brancura que me deixou agarrar... e agora a cada dia que passa mais do seu sorriso faz parte de mim, mais a sua luz ilumina o caminho que percorre. caminho sem dor, sem pesar, que ela mostra ser tao facil que quase e impossivel ser real...
Bgd morena...
o proprio mundo t agradece... tu que n deixas as flores murchar, fazes as arvores verdejar mais do que nunca! es vida...
es a minha vida
Tiago Madureira
em frente aparecia um extenso oceano de pessoas de onde n se conseguia distinguir fosse quem fosse... cabecas, vultos, corpos... mas nao era gente de facto, ninguem que despertasse a atencao de forma alguma. talvez robots que da mesma serie faziam parte.
e quando a vista ja comeca a cansar de sempre ver a mesma coisa, ela olha para tras, olha para mim... o proprio sol serviu de holofote, distinguindo aquela magnifica criacao da natureza de todo um resto de moribundos...
a sua pele era luz que o seu cabelo ondulado distribuia pelo mundo ao seu redor, num jogo unico de ritmos que pareciam hipnotizar quem quer que se atrevesse a enfrentar tal beleza... um sorriso com o brilho duma estrela cabia em seus labios, estrela que iluminava o caminho do paraiso onde ela era a meta no cume da montanha felicidade...
dona de olhos magicos que pareciam deixar um rasto de impossivel resistencia a quem quer que seguisse o trilho por ela usado.
Feiticeira? feiticeira... da luz, da brancura que me agarrou, da brancura que me deixou agarrar... e agora a cada dia que passa mais do seu sorriso faz parte de mim, mais a sua luz ilumina o caminho que percorre. caminho sem dor, sem pesar, que ela mostra ser tao facil que quase e impossivel ser real...
Bgd morena...
o proprio mundo t agradece... tu que n deixas as flores murchar, fazes as arvores verdejar mais do que nunca! es vida...
es a minha vida
Tiago Madureira
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