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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tons de negro

Pintado de preto surge o paraiso, um paraiso feito de 50 sois concentrados em tao pequeno espaço que ofusca tudo a volta. Parece encher-me os olhos de cataratas e quase n me deixa sequer espaço para ver um palmo que seja.
Bloqueado, com um simples olhar, um sorriso... uma qualquer coisa que eu já nao via nem sentia faz anos, um novo alento para voltar a fazer das palavras amigas.
"Que raio existe assim de tão espectacular ai?" - pergunta constantemente um cerebro indignado e estupfacto a um coraçao de puto que parece só agora ver o mundo pela primeira vez.
Sim uma primeira vez é o que parece... a inexperiencia, as borboletas no estomago, as palavras que n chegam à boca senão nos momentos a sós, tempos sem fim de desbocado que se apagam no acender de um mero movimento de labios...
Como eu queria que esse movimento fosse outro. E ao mesmo tempo como eu queria não querer...
Tao bem quietinho, no meu canto, just minding my own buisiness. e pumba, chega o destino e prega-me uma  partido ao estilo bugs bunny e deixa-me como uma criança gorda em frente ao carrinho de gelados, mas que nao pode sequer provar, nao pode sequer dizer que quer provar, pois corre um risco pior que o de ouvir o "não": corre o risco de provar e gostar do gelado e ai sim o gelado acabar....
Mas pelo menos nem tudo é mau, os meus dedos já carpiam saudade de bater freneticamente nas teclas...


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