Por entre arvores e pedregulhos um tenue rio serve de musica e embalo a minha imaginacao... mergulho fundo em mim msm e concentro-me no curso desse riozinho.
percebo a propria velocidade a que a agua destroi cada grao de rocha que se lhe atravessa a frente... cada gota leva um bocadinh e a rocha assim s desfaz bem devagar!
Esse ritmo de milhares de anos e o mesmo que meu coracao sente... cada gota de morte que a cabeca me chega do chao provinda leva toneladas de pedregulhos pelo tempo afiados que me cortam aos bocados a um nivel tao minusculo que uma simples brisa do nada chega e os levanta e para bem longe os leva....
para longe, demasiado longe...
e assim chega o fim dos meus dias... onde estou? entre a mais distante de Magalhaes e Andromeda? provavelment por mais longe ainda!
nada vejo! muito menos sinto... tudo nao passa de uma grande nuvem de escuridao onde nem a luz da maior das estrelas me e possivel ver...
fico apenas num universal quarto escuro onde apenas tenho a felicidade de ser espancado... mas que se lixe... e um sensacao!
ha quem nem isso tenha direito......
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