tu aprisionaste-os naquelas pequenas jaulas... alma apos alma caindo perante teus aparentes atributos, perante tua teatral e repugnante personalidade. e tal como eles todos so fui capaz de ver o lume quando ja labaredas com kilometros de altura fechavam o circulo em torno de mim, e assim padeci perante o inferno que tu criaste.
imagens estranhas me agora reconheço algures no que minha memoria ainda permite... escombros, toneladas... nao! sao restos de pessoas... quantos milhares mutilaste? cada momento que passa me repugnas mais, e ainda assim a cada momento desses fico mais amarrado! em minhas proprias correntes...
pk nao consigo parar? que venenos me deste a provar? terei sido eu a fabrica-los em mim mesmo?
tudo o que tinha me acabas de levar! me vais levando aos poucos para sorrires na minha cara cada gota de suor negro que me fazs verter ao tentar resistir... meu amor proprio, meu orgulho?! foi tudo, nada mais tenho!
um recipiente vazio, um frasco feito de carne e osso... um nada que ja foi tudo... ja nem a luz da esperança de um dia ser de novo preenchido ca esta!
Tiago Madureira
2 comentários:
Será que esse ser te repugna assim tanto? é porque apesar disso te mantém misteriosamente agarrado a ele.
"um nada que já foi tudo". e que o voltará a ser, basta querer. foste tu que me ensinaste isto... e a esperança é a última coisa a morrer. por isso nao deixes ir embora essa esperança que falas no último paragrafo. ela só te abandona se tu o permitires.
bj
P.S. a imagem inicial está um bocadinho assustadora. xD
A tua imagem inicial é simplesmente genial... Tem tanto de assutadora como de espectacular... O duelo é esse...
Parabens...
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