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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Amar

Gostava de te amar sem ninguém saber.
Sem que ninguém ouvisse.
Que naquele lugar nosso,
Tudo fosse realmente nosso.
Gostava de um sorriso teu,
Só de nós os dois,
Em segredo, enquanto a multidão se misturasse.

Lembro-me de ti doce.
Lembro-me de ti quando tudo foi realmente nosso.

Vi-te bafejar em dias frios e escuros.
Dias tão curtos.
Sabia que eras calor só quando te tocava,
Quando Percebia que os teus lábios ardiam,
E as tuas pernas ficavam plenas e seguras,
Enquanto as minhas mãos ganhavam o quente daquele um só corpo.
Durante aquele tempo,
Era ritmo,
Era amor,
Era desejo,
Paixão,
Calor…
Desprendia-me,
Sentia que era Inverno,
E  aquele calor, Novembro.


Aquilo era amar,
Mas nunca sem que ninguém soubesse,
Sem que ninguém ouvisse.

Cristiano Freitas

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