Sem que ninguém ouvisse.
Que naquele lugar nosso,
Tudo fosse realmente nosso.
Gostava de um sorriso teu,
Só de nós os dois,
Em segredo, enquanto a multidão se misturasse.
Lembro-me de ti doce.
Lembro-me de ti quando tudo foi realmente nosso.
Vi-te bafejar em dias frios e escuros.
Dias tão curtos.
Sabia que eras calor só quando te tocava,
Quando Percebia que os teus lábios ardiam,
E as tuas pernas ficavam plenas e seguras,
Enquanto as minhas mãos ganhavam o quente daquele um só corpo.
Durante aquele tempo,
Era ritmo,
Era amor,
Era desejo,
Paixão,
Calor…
Desprendia-me,
Sentia que era Inverno,
E aquele calor, Novembro.
Aquilo era amar,
Mas nunca sem que ninguém soubesse,
Sem que ninguém ouvisse.
Cristiano Freitas
Cristiano Freitas
Sem comentários:
Enviar um comentário