Por mares atribulados caminho, na direccao da terra proibida... longe, longe, demasiado longe!
adorava que meu olhar pudesse alcança-la, mas nada mais sou que uma toupeira, nem as percepçoes auditivas do morcegos consigo! apenas a escuridao se mostra a mim e por impulsos completamente irracionais e desconectados de qualquer tipo de logica me guio... nem sequer sei ate que ponto esses impulsos de facto existem... simplesmente faço o que faço porque sim, porque como animal que sou rejo-me pelas leis da natureza e de alguma forma deixo que ela me guie... o fosso aproxima-se! vou saltar!
catarata atribulada de particulantes errantes, meu corpo desfaz-se e junto, em seu redor, minha ja tenue luz da alma apaga-se, ja quase nao tem combustivel... nada resta!k sou eu? nada! nunca mais algo...
reduzido a uma simples aura, capturada pelo diabo, todos os dias mutilado incessantemente e com o nascer do sol regenerado para que o sofrimento seja iterno, num interminavel ciclo de 24h em que o diabo e rei e eu nem ao patamar de escravo chego....
ja nem noto, afinal somos mesmo capazes de nos habituar a tudo... o k sao uma facas espetadas, um pouco de alcool para as tratar... simples aderecos a um corpo vazio...
Tiago Madureira
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